Acho que o "efeito Tropa de Elite" extrapolou todos os limites possíveis e imagináveis para um filme brasileiro. De bordões implantados até nomes de bares, CAP Nascimento & CIA criaram uma onda gigantesca e, sem sombra de dúvida, modificaram a cultura e o pensamento das pessoas.
Desde discussões na TV até capas de revistas de grande circulação nacional, o tão esperado filme tomou proporções que tenho certeza que nem os próprios criadores imaginavam. Digo isso por motivo do próprio relato do Diretor do filme José Padilha, em entrevista ao programa Roda Viva, na TVE, o que mais parecia o quadro "Bola na Fogueira", do Rock Gol, onde os entrevistadores fazem perguntas-trocadilhos ao entrevistado com tom de "pegadinha". Na entrevista prestada pelo diretor, o mesmo se saiu excepcionalmente bem, demonstrando ser detentor de vastíssima cultura geral, citando desde Freud até Roberto da Matta e dando verdadeiras aulas de antropologia.
Na revista época, onde publicaram-se vários artigos sobre o filme, postou-se uma frase que foi um verdadeiro "tapa de luvas" aos que "caíam de pau" em cima da polícia (leia-se PM) pela sua atuação. O artigo dizia, em linhas gerais, que o filme abriu os olhos da verdadeira situação dos policiais em sua luta contra a marginalidade e marcava que o que mais magoava os "Policiólogos" de plantão era que o Cap Nascimento era o ANTI-HERÓI COM CARÁTER, ainda dizia ser o mesmo um tipo de "Kant Truculento".
Deixando o que muitos vão chamar de "discussão-cabeça" de lado, publico a foto que ví em poste da zona sul da cidade e que materializa a proporção tomada pelo citado "Efeito". Boas risadas com o "pai nascimento":
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